Retificação trifásica em ponte
De
Eletrônica
Centro de Formação Profissional Afonso Greco - SENAI
Nomes: Daniel Johnson, Pedro Henrique, Shaymon Dantas, José Henrique, Guilherme Barros
Turma: Tec 11
Curso: Eletromecânica
Tema: Retificação trifásica em ponte
Nova Lima, novembro de 2012
Retificador Trifásico em Ponte
Este circuito é de grande importância devido ao seu largo emprego em acionamentos de máquinas C, incluindo máquinas de maior porte. É composto de seis tiristores e difere parcialmente de funcionamento em relação ao retificador unidirecional devido à ausência de conexão com o neutro.
No entanto pode operar igualmente como retificador, transmitindo energia da rede à carga ou como inversor, devolvendo energia da carga para a rede. O instante de comutação natural (θ =30º) é a referência para o ângulo de disparo (α = 0º), ou seja, α=0º no instante do período da CA em que um diodo no lugar do tiristor assumiria a condução natural.
Alimentando um motor C, a corrente de saída do retificador é praticamente constante, mas a tensão é dependente do ângulo de disparo.
A cada período de 360º, cada tiristor será disparado duas vezes. Observe o diagrama a seguir:
Primeiramente o tiristor T1 é disparado (G1) em αR=0º, ou seja, no instante em que a fase em que o mesmo está ligado (R) se torna a mais positiva dentre as três fases. No entanto como nenhum tiristor da parte superior da ponte poderia conduzir sem que um tiristor da parte inferior conduza juntamente, dispara-se então também o tiristor T6 (G6), que está ligado à fase (S) que ora é a mais negativa dentre as três fases. Assim teremos corrente vindo da fase R, passando por T1, pela carga e retornando por T6, para a fase S.
Decorridos 60º, ocorre da fase T se tornar mais negativa que a fase S, assim, dispara-se o tiristor T2 (G2). O disparo de T2 provoca tensão reversa