Resíduos Sólidos
Um dos princípios do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos não esta tendo uma devida atenção como se devia pelo poder publico. Sendo assim, a saúde publica cada vez mais precária, bem como a degradação dos recursos naturais, como o solo e os recursos hídricos. O conjunto de vários conceitos como saneamento, meio ambiente e saúde e bastante importante, fazendo com que haja uma interação entre eles para uma melhor qualidade de vida da população. Tradicionalmente, o que ocorre no Brasil é a competência do Município sobre a gestão dos resíduos sólidos produzidos em seu território, com exceção dos de natureza industrial, mas incluindo-se os provenientes dos serviços de saúde.
Atualmente, enfrentamos sérios desafios, quanto aos resíduos sólidos gerados na área da saúde que representam uma peculiaridade importante, quando gerenciados inadequadamente, oferecem risco potencial ao ambiente. Essa problemática vem sendo cada vez mais objeto de preocupação de órgãos de saúde, ambientais, prefeituras, técnicos e pesquisadores da área. Isso se verifica pela quantidade de legislações e referências existentes, que preconizam condutas de gerenciamento dos resíduos nos locais onde são prestados serviços à saúde.
No Brasil são coletados diariamente 228.413 toneladas de resíduos sendo um 1% desse total corresponde a resíduos de serviços de saúde, o que equivale aproximadamente 2.300 toneladas diárias, o que causa uma grande preocupação devido o aumento na produção de resíduos nos serviços de saúde. Grande parte deste resíduo não tem um descarte adequado, a maioria são depositados a céu aberto e apenas 14% desse valor gerado são tratados adequadamente.
Um gerenciamento adequado minimiza os riscos de contaminação para os trabalhadores, diminui a produção de resíduos, protege o meio ambiente e proporciona um encaminhamento seguro. Para um gerenciamento ocorrer de forma adequada depende muito de como a instituição está estruturada e organizada