RESÍDUOS SOLIDOS
É fato que as feiras livres constituem um forte poder de comercialização de produtos hortifrutigranjeiros além de cereais, alimentos prontos, ferramentas, vestuários e prestação de serviços. Apesar do crescimento das grandes redes de Hipermercados e Mercados Municipais a feira livre tem se mantido graças aos preços praticados pelos comerciantes e pela fidelidade de seus clientes, geralmente composto pelas classes sociais intermediárias. Já o crescimento da população tem como consequência o aumento do consumo em geral, principalmente de alimentos, gerando com isso o aumento de rejeitos. O gerenciamento dos resíduos sólidos é hoje um dos principais desafios para atender plenamente às diretrizes atuais de proteção ambiental e responsabilidade social. Diante deste cenário este trabalho tem como objetivo analisar a produção dos resíduos sólidos gerados na feira livre central de Cotia/SP para estudo de direcionamento e reciclagem.
1. INTRODUÇÃO
A feira livre no Brasil constitui modalidade de mercado varejista ao ar livre, de periodicidade semanal, organizada como serviço de utilidade pública pela municipalidade e voltada para a distribuição local de gêneros alimentícios e produtos básicos (Mascarenhas; Dolzani, 2008).
A feira livre é um lugar muito desorganizado e seu espaço é dividido em setores, conforme os produtos vendidos: carnes, hortifrúti, lanches e refeições, utilidades e vestuários (COUTINHO et al., 2006). Estes setores geram grande quantidade de resíduos sólidos que se acumulam entre as barracas, sem nenhum cuidado por parte dos comerciantes, preocupados somente, em chamar a atenção dos clientes gritam apregoando a qualidade dos seus produtos e garantindo que o seu preço é o melhor da feira. Os resíduos sólidos, são definidos como os restos das atividades humanas consideradas pelos gerados como inúteis indesejáveis ou descartáveis (ABNT, 1987). O acumulo destes resíduos nas barracas acabam ocasionando uma visão nada