Resíduos radioativos
A destinação do resíduo radioativo é um dos problemas mais sérios resultantes do uso da fissão nuclear para a geração de energia elétrica.
O maior perigo apresentado pelo lixo atômico é sua radioatividade, tóxica e cancerígena, mesmo em quantidades pequenas.
A radioatividade desse material diminui com o tempo. Todo radioisótopo tem uma meia-vida ½ (entre frações de segundo e bilhões de anos), ou seja, o tempo necessário para perder metade (½) de sua radioatividade. Todo elemento radioativo decai para um elemento não-radioativo, mas o tempo necessário para que 99,9% dos núcleos radio-isótopos decaiam para núcleos não-radioativos é de aproximadamente 10 vezes ½, que no exemplo do Urânio-235 (o combustível de uma usina nuclear típica) seriam 7 bilhões de anos.
A produção mundial de resíduos radioativos por usinas nucleares é de cerca de 9.000 toneladas por ano.A maior parte (cerca de 80%) dos resíduos radioativos origina-se na extração de urânio. Esse entulho é geralmente depositado próximo à mina correspondente
Classifica-se os resíduos de acordo com grau de radioatividade: baixa, intermediária e alta.Essa classificação não considera a toxicidade dos compostos. Também resíduos de baixa radioatividade podem apresentar altíssima toxicidade
O principal problema na disposição de resíduos radioativos é a percolação de tóxicos contidos no material radioativo para lençóis freáticos, levando assim à inevitavel dispersão do material na biosfera. Uma vez contaminada, a água entra diretamente na cadeia alimentar, como por exemplo através de represas e poços e, indiretamente através da ingestão de alimento contaminado