Resumos

Relação necessária ao auditório
O discurso argumentativo desenvolve-se num contexto que envolve o orador e o auditório, cabendo ao primeiro exercer influência no segundo.
O auditório é soberano, condicionando a ação do orador que tem de se adaptar se quer modificar as atitudes e comportamentos das pessoas que o integram.
Se não o conseguir quer dizer que utilizou uma argumentação fraca.
Como não há verdades absolutas na argumentação, o que importa e que os argumentos do orador sejam verdade para o auditório.
Plausibilidade das premissas
O carater questionável das premissas é um problemas pois a sua credibilidade passa pela critica dos interlocutores que para as aceitarem tem de reconhecer nelas um determinado grau de razoabilidade ou plausibilidade.
Os fundamentos de uma tese devem ser selecionados segundo o contexto dos conhecimentos do auditório.
Significados da linguagem
O diálogo argumentativo processa-se através da linguagem natural.
O argumentador tem de cingir á linguagem do auditório, pertencente a uma comunidade. Assim os termos utilizados e o sentido que lhes é atribuído dependem muito das crenças e tradições. Assim o auditório acaba por dar sentido aquilo que o orador diz.
Estratégias de persuasão
Meios independentes do orador – fatos ocorridos, dados científicos, ou seja, fatos alheios ao orador.
Meios dependentes do orador – Estratégias inventadas pelo orador para impressionarem o auditório. Aristóteles evidencia várias estratégias: ethos pathos e logos.
Ethos
Ethos refere-se ao caráter do orador, que se for considerado uma pessoa inteligente, honesta e responsável conquista mais facilmente a confiança do público.
Mas quando Aristóteles se refe a ethos não se refere ao caráter real do orador , mas sim a uma técnica retórica que tem de cultivar para dar impressão que é uma pessoa íntegra. Este tem de mostra que possui racionalidade (pensamento desenvolvido que é capaz de descobrir soluções para os problemas dos cidadãos) e excelência e