Resumos "história a" 12º ano - módulo 7 (1.ª parte)
Cena de combate na Guerra Mundial
HISTÓRIA A – MÓDULO 7
- resumos (1.ª parte) -
A geografia política após a 1ª. Guerra Mundial
As ambições territoriais dos impérios e o seu desrespeito para com as nacionalidades conduziram a um clima de antagonismos, responsável pela I Guerra Mundial: a França não perdoava a perda da Alsácia-Lorena para a Alemanha e a Rússia necessitava de uma saída para o Mediterrâneo na Península Balcânica, só possível pela protecção dos eslavos oprimidos pelo Imperador Austro-húngaro.
Logo, os Balcãs eram dinamite pronto a explodir, o que aconteceu de facto, com o assassinato de Serajevo, em 28 de Junho de 1914, que vitimou, pela mão de um nacionalista sérvio da Bósnia-Herzegovina, anexada em 1908, Francisco Fernando e sua esposa, herdeiros do trono da Áustria-Hungria. E, assim, começa a I Guerra Mundial: de um lado a Tríplice Aliança (Alemanha e Áustria-Hungria) e de outro a Tríplice Entente (França, Rússia e Grã-Bretanha).
Quando o conflito terminou, em Novembro de 1918, os impérios europeus estavam condenados ao desmembramento: um ano antes, na Rússia, o czar tinha sido deposto, com a Revolução de Fevereiro; no mesmo ano, a Revolução de Outubro do movimento bolchevique fez a paz separada com a Alemanha, abdicando da Finlândia, da Polónia, da Ucrânia e das províncias bálticas (Estónia, Letónia e Lituânia), e proclamou o direito à autonomia das nacionalidades do ex-Império russo; na Alemanha e na Áustria, aquando da assinatura do armistício, levantamentos políticos levaram à abdicação dos respectivos imperadores e proclamaram-se repúblicas democráticas, sendo o destino dos povos subjugados traçado de imediato na Conferência da Paz e nos tratados impostos aos vencidos, entre 1919 e 1920.
Deste modo, uma nova ordem internacional nascia, assente no direito dos povos a disporem de si próprios e no respeito pelos seus Estados soberanos, nas autonomias, e na