Resumos dos votos da retomada do Mensalão
Seis dos onze ministros votaram a favor da absolvição pelo crime de quadrilha. Ao votar os ministros relataram seus argumentos e deixando o porque da formação de uma quadrilha ou não. Ministro barroso um dia antes da decisão sobre o absolvimento, deixou explicita sua opinião que para ele não houve formação de quadrilha, embasado na opinião de Rosa Weber onde na verdade seria uma coautoria. A ministra Rosa Weber disse que continuava convencida de que não houve crime de formação de quadrilha. Segundo ela, formação de quadrilha requer que a união de pessoas se faça para a prática de crime.
Para Marcou Aurélio deixou clara a sua opinião quanto a formação de quadrilha, “Houve quadrilha armada, não com arma de fogo ou arma branca, mas com muito dinheiro”.
Celso de Mello votou pela condenação dos réus por formação de quadrilha, em seus fundamentos reafirmou seus votos em 2012, em que tais haveriam pertinência, disse o mesmo que seriam “penas severas porém em justa e necessária reação do ordenamento jurídico ao comportamento delinquental dos embargantes”.
Joaquim Barbosa ao fim da sessão disse que bastava uma “maioria de circunstância” para acabar com o julgamento anterior. Foram “argumentos espantosos” aqueles que entenderam que não houve formação de quadrilha e que se “basearam apenas em cálculos aritméticos e em estatísticas totalmente divorciadas da prova dos autos, da gravidade dos crimes praticados e documentados", afirmou. Em relação ao “entendimento implícito" dos ministros de que para haver a formação de quadrilha os membros devem viver do crime, Barbosa afirmou então que esse tipo penal só poderia ser cometido por