Resumos 2015 01 13 Egito
Egito
A região situa-se no nordeste do continente africano, seno limitada por diversas fronteiras naturais; a norte pelo Mar Mediterrâneo, a Ocidente e a Oriente por desertos e a sul pelas cataratas do Nilo.
É impossível pensarmos no Egito sem pensarmos no Nilo, uma vez que este, em boa parte, explica a prosperidade e o progresso da civilização que se fixou nas suas margens, sendo constituída por uma área bastante irrigada que não chegaria aos 3000 km2.
No entanto, apesar desta extrema importância do rio, convém referir que não é a geografia que faz a história, mas sim os homens, que, no presente caso, souberam aproveitar as águas e a enxurrada do rio.
As cheias do Nilo atingem o Egito ciclicamente, pelos meados de Julho, quando a água é mais necessária. Saudada com alegria a chegada destas águas, não admira que o rio fosse adorado como um deus.
Á irrigação natural seguia-se, obviamente, o trabalho do homem, que distribuía de forma equitativa as águas. Foi assim que a agricultura prosperou e o vale do Nilo se tornou um oásis entre dois desertos.
O Nilo foi, portanto, uma condicionante económica e política na história do Egito, constituindo ainda um elemento básico de unidade política.
As margens do rio registam a presença humana desde o Paleolítico; o povo egípcio era o resultado de uma mistura de povos que afluíram em épocas diferentes a essa região fértil para aí se fixarem. Juntas, formaram um povo com uma cultura própria autónoma e diferente.
Este povo considerava-se superior a todos, não só pelos aspetos exteriores, mas também pelo facto de a sua cultura, o sentido prático da vida e o gosto artístico, os tornarem superiores. Assim,, não se regista uma grande mistura com outros povos; no entanto, não devemos falar de um total isolamento, visto que ao Egito foram feitas incursões por várias tribos e, por sua vez, os egípcios, em todos os períodos da sua história, passaram as fronteiras do seu território.
Nos antigos egípcios, misturaram-se o