Resumo
dicotomia que constitui um desafio para os educadores, com seu conteúdo e sua
metodologia no ensino médio voltados, quase que exclusivamente, para a preparação do
aluno para os exames vestibulares, em detrimento das finalidades atribuídas pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei No 9394/96) à última etapa da educação
básica” (PCNEM 2006).
Desde a década de 1960 a importância das atividades experimentais tem
sido tema de grande interesse nas pesquisas no Brasil, e segundo Amorim (2009) os
estudos realizados apontam as vantagens e benefícios das atividades experimentais
no aprendizado dos alunos, como por exemplo, registro de dados, observação,
compreensão das teorias e a motivação e interesse na disciplina.
O atual momento vivido pelas instituições de ensino médio no Brasil necessita
de reflexões sobre as estratégias didáticas para o ensino de Biologia nas salas de aula.
E, para Do Carmo & Schimin (2008) “O encorajamento e o desenvolvimento do Saber
Científico se fazem necessários por propiciarem ao aluno melhor entendimento da
Evolução Científica, das transformações que ocorrem na natureza e da história do
homem”.
Segundo Kuhn et al (2000), “investigações são atividades educacionais
em que os estudantes, individualmente ou em grupo, investigam um conjunto de
fenômenos, reais ou virtuais, e, a partir da realização de observações e experimentos,
propõem conclusões e inferências”. E para Hodson (1992) as atividades com base nas
investigações proporcionam o trabalho de assuntos relacionados ao eixo científico de
forma adequada, da mesma forma com que permeiam as três dimensões do ensino de
Ciências e Biologia:
“São atividades nas quais os estudantes utilizam os processos e métodos
da Ciência para investigar fenômenos e resolver problemas como meios
de aumentar e desenvolver seus