resumo
O número de artigos científicos publicados por brasileiro aumentou substancialmente, em comparação ao que era produzido no passado. No entanto, o País ocupa a mesma posição de antes, já que como ele outros países também obtiveram um crescente melhora na sua produção acadêmica. No caso do Brasil, deve-se isso a Capes, que vem avaliando os cursos de mestrado e doutorado, obrigando-os a produzir cada vez mais trabalhos acadêmicos. É verificada, entretanto, à dificuldade do estudante brasileiro em produzir relatórios referentes os trabalhos realizados por eles. Apesar dos inúmeros guias e modelos de artigos existentes, o trabalho intelectual precisa de certa liberdade, ou, caso contrário, irá se enclausurar na rigidez dos modelos vigentes, em detrimento da capacidade criativa do estudante. Contudo, as diretrizes apresentadas em auxílio ao estudante devem ser entendidas como um modelo didático e circunstancial. Didático porque funcionam como referência para produção. Circunstancial porque, provavelmente, as práticas docentes levarão a novos modelos. No caso do resumo, existe diferença entre uma produção meramente para estudo e à acadêmica. Sendo esta última, por sua vez, a produção do próprio autor, a ser acrescentada ao começo de um artigo, monografia ou tese. Embora exista semelhança, um resumo é diferente de uma síntese. Esta última partirá da apresentação do pensamento de um autor, trazendo ao debate essa contribuição. Em contrapartida, essa característica torna a síntese um trabalho de difícil compreensão, fato que leva os acadêmicos a indicarem o resumo, quando não se tratar de uma doutrina ou pensamento de um autor. Diferente da síntese, a sinopse tem como característica essencial combinar obra e doutrina, ao invés de se apropriar somente de um destes elementos por vez. No entanto, ambas são utilizadas durante a abordagem feita num resumo. O que o resumo não deve conter é um julgamento crítico acerca das ideias do autor. Cabe somente a