A Era JK Juscelino Kubitschek de Oliveira, nascido no dia 12 de setembro de 1902, na cidade mineira de Diamantina, veio a consagrar-se como um dos maiores presidentes da história do Brasil. Durante seu curto mandato, de 1956 a 1961, ele mudou a face do país, orientando-a para o mundo moderno. Promoveu a indústria, o transporte, a eletricidade e o consumo de massas, coroando a sua administração, sempre com otimismo e bom humor, com a construção da capital Brasília. Cidade universalmente apontada como um dos símbolos dos nossos tempos e compromisso irreversível do Brasil para com o futuro. Ninguém como ele, fez tantas coisas em tão pouco tempo. Empossado no dia 31 de janeiro de 1956, Juscelino quase que de imediato, em fevereiro mesmo, apresentou a nação o seu Plano de Metas. Tratava-se de um ambicioso projeto, com auxilio do capital estrangeiro, de transformar o Brasil numa nação industrializada no mais rápido espaço de tempo possível dando origem a campanha de fazer “50 anos em 5”. Esta decisão vinha de tempos, desde que Juscelino, deputado federal, visitara os Estados Unidos em 1948. Sentiu lá com seus próprios olhos, que o Brasil não poderia mais continuar preso à produção agrícola, fazendo de tudo para mudar a sua face. A nação que ele herdou era extremamente pobre. Em 1950, 10 milhões de brasileiros dedicavam-se a agropecuária, de quem outros mais 20 milhões dependiam. Na cidade, ativos no comércio, nos serviços e na indústria, concentravam-se outros 21 milhões, ganhando salários baixíssimos. Tudo isso fazia com que 60% da população vivesse no campo e somente 40% nas áreas urbanas. O Produto Bruto Nacional não ultrapassava 7 bilhões de dólares e a renda per capita era de 137 dólares. Logo, o projeto desenvolvimentista que ele abraçou, visava alterar aquele estado de coisas, afinando-se assim com a elite intelectual de sociólogos e economistas que se concentravam no ISEB e que defendiam um desenvolvimento autônomo. O Plano de