Resumo
Acordar com barulhos vindos das paredes, televisores com rostos femininos o avisando de uma reunião no trabalho, sensores acoplados a sua cabeça, lendo freqüência cerebral fazendo com que apenas a força do pensamento seja suficiente para mudar a temperatura do quarto ou movimentar os móveis de sua casa. Carros que flutuam e dirigem sozinhos permitindo que se possa fazer alguma outra coisa no trajeto até o trabalho, como tirar uma pestana, por exemplo. O que parece ser o roteiro de um filme de ficção cientifica é na verdade um resumo das tecnologias que farão parte de nosso cotidiano até 2100, de acordo com o físico Michio Kaku no livro Physics of the future (Física do Futuro, que não tem edição no Brasil.) Michio Kaku, é graduado com as maiores distinções acadêmicas da Universidade de Harvard e com Ph.D em Princeton. Aos 64 anos, é um cientista considerado pop, com três best-sellers publicados e inúmeras participações em documentário. Listou em seu livro mais de 80 tecnologias que deverão ser desenvolvidas nas próximas nove décadas. Para isso, ele selecionou informações de 300 entrevistas com alguns dos pesquisadores mais conceituados em várias áreas da ciência. Foram inclusos na obra, apenas estudos que já contam com modelos e que respeitem as leis fundamentais da física. “Não sou um escritor de ficção científica. Tudo o que menciono é baseado na realidade”, diz Kaku. Em 416 páginas, o americano descreve o futuro da medicina, da nanotecnologia e da computação, porém, sabe que seus palpites não são precisos. “É impossível acertar tudo. Mas essas são as previsões mais próximas de darem certo, cientificamente falando.” Para Kaku, antes mesmo do século 22 viveremos como deuses gregos, além de conseguirmos fabricar órgãos, pernas e braços usando informações de nosso DNA que nos permitirá viver mais de 150 anos. Quando mencionado o possível exagero de suas