Resumo

Imagens da Organização – As Organizações vistas como Prisões Psíquicas

Nesse capítulo é explorada a ideia de que as organizações podem ser vistas como fenômenos psíquicos, onde as pessoas estão inseridas em processos conscientes e inconscientes, que podem confina-las através de ideias, pensamentos e ações. A primeira ideia de confinamento foi explorada através da caverna de Platão, onde as pessoas que estariam acorrentas na caverna só enxergariam as sombras projetadas na parede pela fogueira, e isso seria a sua realidade, e uma vez que algum habitante da caverna a deixasse, teria uma realidade completamente diferente e um conhecimento maior, porém se tentasse mostrar aos outros habitantes da caverna esse novo conhecimento, seria ridicularizado. Isso mostra que o jeito como as pessoas veem a realidade, muitas vezes é baseado em ilusões e aparências de maneira inconsciente. As organizações também são aprisionadas pela maneira que desenvolvem o seu raciocínio caindo em armadilhas. Elas podem ser aprisionadas através do seu próprio sucesso, onde admitem que são a superioridade no mercado e acabam ignorando o fato de que novos concorrentes podem começar a atuar no cenário e trazer novas mudanças, assim ficam desprevenidas e entram em decadência. Há também o aprisionamento por acomodação organizacional, que tem como o princípio “criar certeza” e “incorporar margens de erro”, admitindo que erros são algo comum, gerando a ineficiência da organização. Assim como são aprisionadas pelos processos grupais, quando as pessoas que trabalham na organização têm ilusões compartilhadas e regras que interferem na criatividade e na visão a realidade. Segundo Sigmund Freud o inconsciente é criado a media que o ser humano reprime seus desejos e pensamentos secretos. Através deste sentido que Freud falou sobre a essência da sociedade ser a repressão do indivíduo e que a essência do indivíduo é a repressão de si mesmo. Assim o indivíduo acaba sendo reprimido pela sociedade,