Resumo

TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. p. 3-32.
Tigre é professor titular do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde coordena o Grupo de Economia da Inovação. É Ph.D. em Política Científica e Tecnológica pela Universidade de Sussex (Inglaterra, 1982), Mestre em Engenharia de Produção pela COPPE/UFRJ (1978) e Bacharel em Economia pela UFRJ (1974). Foi Diretor Financeiro e de Planejamento da COBRA – Computadores e Sistemas (1986-1988). É pesquisador do CNPq e autor de vários livros publicados no Brasil e no exterior, entre eles: Computadores Brasileiros: Indústria, Tecnologia e Dependência (1984), ganhador do Prêmio Haralambus Simeonides da Associação Nacional de Pós-Graduação em Economia.
Nos dois primeiros capítulos intitulados: 1) Teorias econômicas clássicas da tecnologia e 2) A tecnologia nas visões marxista e neoclássica. O autor apresenta e discute a visão dessas três correntes teóricas sobre tecnologia relacionando-as aos contextos histórico, técnico, econômico e institucional em que as mesmas foram desenvolvidas e difundidas, destacando a importância da dimensão política-institucional na consolidação dessas inovações e as transformações que acarretaram em toda a economia.
Esses capítulos retratam os impactos socioeconômicos trazidos pela Revolução Industrial, a partir do resgate da história de algumas tecnologias como a máquina a vapor, a eletricidade e o motor a combustão interna.
O primeiro capítulo mostra as principais transformações tecnológicas que ocorreram a partir do século XVIII até meados do século XX, que marca a ocorrência da Primeira Revolução Industrial. Para Tigre, a revolução industrial é caracterizada pela introdução de máquinas e pela divisão do trabalho na indústria têxtil que possibilitou a redução de tempo do processo produtivo. A introdução de novos equipamentos e processos produtivos aliados a melhor combinação dos insumos