resumo
O livro a fé como fenômeno psicológico, para mim é muito importante como reflexão e análise fenomenológica dos indivíduos e até mesmo de alguns grupos sobre a fé. O que irei abordar nos próximos parágrafos é uma pequena análise do texto lido. No final desta análise abordarei a minha opinião como um todo sobre o assunto referido.
A compreensão da fé como fenômeno psicológico surge a partir de um confronto entre as manifestações religiosas e os conflitos internos, bem como as expressões da fé. A fé é um fenômeno especialmente religioso. Sempre que alguém faz referência a ela, em tal referência está inserida uma idéia de religião em sentido amplo. Portanto, o ato de crer é, por natureza, um ato religioso. A fé é a força espiritual que impulsiona o sujeito à certeza da resposta, sem questionamento, apesar da dúvida.
Com relação ao sentimento, entendo que a fé é emanada das profundezas do inconsciente, sendo, portanto, manifestação psicológica que está na área afetiva e não na intelectiva e racional. Crer é sentir que o ser superior responde com amor à petição. Entretanto, a fé calçada apenas na emoção pode se resumir apenas emocionalmente. Na verdade, a fé é sentimento, é constituída por fenômenos afetivos e emocionais. Portanto, é fenômeno psicológico.
A fé é uniforme enquanto essência, porém diversificada enquanto forma. Não pode ser entendida como um ente, pois ela não pode ser objetivada, somente está no ser enquanto vivenciada. A confiança faz parte integrante da fé; sem confiança não é possível a fé. A fé é atributo exclusivo de um ser racional mas transcende a razão, embora à razão esteja sempre presente como elemento realizador da fé.
A esperança também é elemento incontestavelmente presente, pois a fé depende da esperança; quem crê espera e quem espera crê. Outra variável da fé, não observada no cotidiano, é o fato de ela não ser mensurável.
A fé não pode ser comprovada cientificamente, mas é