resumo
O psiquiatra a princípio adotou uma postura técnica (de especialista) onde havia uma objetividade, uma racionalidade e uma formalidade para exercer o controle e o domínio dos pacientes; porém no decorrer do filme ele foi mudando a sua postura ao conviver com os reclusos, com o psiquiatra da instituição e os guardas, pois foi percebendo que para conseguir que o Dr. Theo Calder falasse e cuidar dos reclusos, ele teria que adotar outra postura.
Ainda seguindo a ética, porém acolhendo as demandas do lugar; mudando o que era possível para que os reclusos se sentissem um pouco mais confortáveis e não precisando de tantas brigas; passando assim do lugar de um profissional especialista/técnico para o lugar de um profissional mediador, tentando adaptar-se ao funcionamento da instituição, que não acolheu essa postura do psiquiatra.
Á princípio o Dr. Ethan Powell não quis falar, demonstrando certa irritabilidade, porém ao se sentir acolhido, colocou a condição de que ali os dois teriam a mesma posição, sem domínios, sem poderes, e que só assim ele iria compartilhar sua história que precisava ser ouvida; havendo assim a confiança; passando contando ao psiquiatra como era sua vida antes de ser preso, como foi sua convivência com os macacos e o que ele aprendeu quando o grupo (de macacos) começou a incluí-lo.
Entre o paciente e o terapeuta foi formando certa intimidade, possibilitando dar ouvido ao que era dito e ao que era silenciado pelo antropólogo, além de conseguir que o