Resumo

Resumo: LUCKESI, Cipriano [et. alli]. “Universidade: Criação e produção de conhecimento”. In.: Fazer Universidade: uma proposta metodológica. 1. ed. São Paulo: Editora Cortez, 2001.

As universidades surgiram entre o final da Idade Média e a Reforma e eram caracterizadas como órgãos de elaboração do pensamento medieval. Grande parte dos trabalhos intelectuais desenvolvidos naquela época eram relacionados a verdades de fé e religião. Com os movimentos da Renascença, Reforma e Contrarreforma durante o século XVI, iniciou-se a Idade Moderna. No século XVIII os enciclopedistas surgem com o movimento iluminista que questiona o saber estribado nas ‘’sumas medievais’’. A Universidade Moderna como centro de pesquisa é a criação alemã e preocupava-se em preparar o homem para ensinar, formular e descobrir a ciência levando em considerações mudanças da época. Até a chegada da família real no Brasil em 1808 o ensino superior os luso-brasileiros realizavam seus estudos superiores na Europa e em 1900 o ensino superior estava consolidado no Brasil em forma de Faculdades ou Escola Superior e em 1930 o ajuntamento de três ou mais faculdades podia se considerar legalmente uma ‘universidade’’, esse agrupamento prologou-se até 1960. Anísio Teixeira, na década de trinta, apresenta a ideia de universidades de como centro livres para debates de ideias. Darcy Ribeiro junto com uma equipe de intelectuais elaborou um projeto e convenceu os governantes a fundar a Universidade De Brasília com a esperança de ser uma universidade brasileira, nascida a partir de uma reflexão sobre os problemas nacionais. Os autores ressaltam também que uma universidade sem pesquisa não deve ser chamada de universidade e que o aprendizado é medido pelo volume de informações memorizadas, mas que nunca foram analisadas ou refletidas. O principal intuito de uma universidade é formar profissionais a partir de uma realidade vivida incentivando o aluno à critica e ao debate, sendo assim uma universidade capaz de