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O canto em questão gira em torno de Vasco da Gama e seu desembarque na Índia. Neste momento é ilustrada a visita de Vasco da Gama ao Samorim oferecendo sua amizade aos portugueses em nome de D. Manoel. Por sua vez o Catual que logo investiga o tal da Gama, chega até a esquadra e indaga com Paulo outro dos Gama, sobre o significado das figuras desenhadas na bandeira Lusa, esse por sua vez entra na narrativa e declama as batalhas e vitórias dos heróis de sua pátria. O canto centraliza-se e faz reflexão à riqueza ou o “metal luzente loiro”.
Já como nos demais cantos, eis que uma divindade é ressaltada e mencionada também neste, e quem faz seu papel principal no canto VIII é o Deus Baco, mais conhecido como Dionísio. Este que faz uma participação cuja podemos levantar duas hipóteses: a primeira que não bem de acordo com sua índole de festeiro e livre, mas sim, como um real filho de Perséfone, cuja intenção é tramar e envenenar através de um sonho, outra é que esse envenenar não seja com palavras e sim com o vinho, uma vez que para muitos gregos e romanos o Deus Baco era o próprio veneno(vinho).Eis que neste momento do canto:
“A isto mais se ajunta que um devoto
Sacerdote da lei de Mafamede,
Dos ódios concebidos não remoto
Contra a divina Fé, que tudo excede,
Em forma do Profeta falso e noto
Que do filho da escrava Agar procede,
Baco odioso em sonhos lhe aparece,
Que de seus ódios inda se não dece.”
Outro Deus é mencionado mesmo sem ter seu nome exposto, e ele se chama Morfeu, o Deus dos sonhos já que este é o único além de seu pai Hipnos que te o poder de se transformar em qualquer ser e andar livremente pelos sonhos dos mortais.
Legenda: samorim = rei catual = governador
Baco X Dionísio X Liber
Dioniso para os Gregos, Líber é seu nome traduzido na integrado do Latim, mas ao ser adotado pelos Romanos recebeu o nome de Baco.
Deus grego, Dionísio, identificado a Baco, divindade