resumo

É uma obra simples e curta, mas interessantíssima. Consta de uma narrativa da reconstrução do assassinato de Santiago Nasar pelos gêmeos Vicário. Um dos moradores da pequena cidade que viveu e morreu Santiago Nasar, resolve, 27 anos depois, retomar os acontecimentos que envolveram esta tragédia anunciada, reconstruindo através da memória das pessoas envolvidas. O narrador vai entrevistando cada pessoa, estas vão contando ao seu modo e sob sua perspectiva, o que aconteceu naquele dia fatídico já desgastado pelo tempo. Cada um contando ao seu modo e ao seu interesse, e a história vai tomando forma como uma colcha de retalhos. O curioso é perceber como uma mesma história pode ser contada de várias formas e sob vários pontos de vista. Ao sair de casa muito cedo, as 5:30, numa segunda-feira, para fazer uma recepção ao bispo que iria aportar na cidade, Santiago Nasar encontra várias pessoas pelo caminho, e todas sabiam que os gêmeos iriam matá-lo. Ninguém disse nada. Ninguém comentou nada. Como eram amigos, a vítima jamais poderia imaginar que seria assassinado por eles, e principalmente por não conhecer nenhum motivo para tanto, pois possuía boa reputação na cidade. Mas, Pedro e Pablo tinham um motivo muito forte: lavar a honra de sua irmã. Ângela, a irmã os gêmeos, foi devolvida pelo noivo na noite de núpcias, por este infeliz ter descoberto na hora H que a sua noiva não era virgem. Ao chegar com a infamada em casa, esta é espancada por sua mãe, os irmãos perguntaram a ela quem a tinha maculado, ela sem pensar muito, mas sendo o primeiro a vir a mente, disse: Santiago Nasar. Pronto! Estava decretada a sua sentença de morte. Percebe-se que, como eram amigos e tinham passado a festa do casamento toda comemorando juntos, os irmãos, apesar de terem que lavar a honra, não estavam com muito empenho para isso. Assim, resolveram dizer aos quatro vento que iam matá-lo assim que raiasse o dia. O inocente, sem saber de nada, não pode se defender e foi