Resumo
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IJUSP – Instituto Junguiano de São Paulo
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Rupert Sheldrake e os campos morfogenéticos: uma contribuição à teoria dos arquétipos
O presente artigo tem como finalidade uma breve exposição acerca das similaridades, e de uma possível convergência, entre as teorias elaboradas pelo biólogo inglês Rupert Sheldrake e as construídas pelo médico suíço Carl Gustav Jung. Na década de 80, final do séc. XX, quando Sheldrake propôs sua inovadora teoria sobre a Ressonância Mórfica e a Causalidade Formativa, tal correlação surgiu de imediato. Porém, o próprio autor, apesar de ciente da teoria Junguiana, não seguiu adiante em possíveis correlações, visto que não era este seu objetivo. Nas idéias que se seguem, tentaremos dar maior amplitude a tais correlações, visando sempre à integração do conhecimento, atitude ressaltada por Jung como de fundamental importância para a Psicologia. A motivação para este trabalho ocorreu-me logo após meu primeiro contato, por indicação de um grande amigo, com as idéias de Sheldrake acerca dos Campos Morfogenéticos. Porém, pela limitação de minhas compreensões, evitei qualquer aventura escrita a respeito. Por ser um conhecimento um tanto quanto novo, e por exigir uma reflexão um pouco mais “ousada” por parte daqueles que a apreciam, a teoria acerca dos Campos de Sheldrake não encontra, ainda, em nosso meio acadêmico (refiro-me ao meio no qual vivo, ou seja, Norte do Brasil), certa repercussão. Tal fato julgo ser devido, se não a total, mas a grande incompreensão e desconhecimento acerca da mesma. Vivemos um momento de grande atraso no pensamento. Os integrantes de nosso mundo acadêmico andam impregnados por um entendimento antiquado do conhecimento científico. Basta dizer que a maioria ainda julga ser os avanços da Física mera ficção científica. Sem dúvida, tal fato não ocorre por acaso.