Resumo: “Movimentos em Rede, Soberania Nacional e Globalização Alternativa”
Filipe Oliveira
Texto: “Movimentos em Rede, Soberania Nacional e Globalização Alternativa”, Michael Hardt.
MOVIMENTOS SOCIAIS EM REDE:
Os movimentos sociais contestam em geral a forma capitalista atual de globalização ou políticas institucionais específicas, como as do FMI. Para expandir a rede de movimentos ou ligar uma rede à outra é preciso reconhecer os aspectos comuns dos projetos de outros lugares do mundo. Para a ideia dar certo, os movimentos sociais precisam ser mais globalizados, tanto dentro de cada sociedade quanto ao redor do mundo.
FORUM SOCIAL MUNDIAL DE PORTO ALEGRE: Um exemplo que o texto traz é o Fórum Social Mundial de Porto Alegre, que é um vento mundial, organizado por movimentos sociais de muitos continentes, com objetivo de elaborar alternativas para uma transformação social global. Seu slogan é “Um outro mundo é possível”. O primeiro fórum, realizado em Porto Alegre, capital gaúcha, em 2001, contou em média com dez a quinze mil participantes, estima-se que de 2001 a 2011, cerca de 1.300.000 pessoas participaram de organizações FSM. Entre estes partícipes destacam-se habitantes da Europa, dos Estados Unidos e da América Latina. Em resumo, eles contestam em geral a forma capitalista atual de globalização ou políticas institucionais específicas, como as do FMI. Porém, os vários movimentos ao redor do globo não podem simplesmente ligar-se entre si como são, mas devem, isso sim, transformar-se pelo encontro por meio te um topo de adequação mutua. Por exemplo, os movimentos da América do Norte e da Europa, não podem deixar de espantar-se em Porto Alegre com a diferença da mão-de-obra agrícola e da pobreza rural no Brasil, representada pelo MST.
SOBERANIA NACIONAL E GLOBALIZAÇÃO ALTERNATIVA:
Os movimentos sociais podem enfrentar a globalização dominante: Trabalhando para reforçar a soberania do Estado-nação como barreira defensiva contra o controle do capital estrangeiro ou global – posição antiglobalização.