Resumo R Dahl - Poliarquia
“É possível na teoria democrática uma espécie de regressão finita a diferentes estágios do processo de tomada de decisões”. (p. 70)
Estágios:
Eleitoral
Período de votação
Todos votam;
Nos votos o peso atribuído à opção de cada indivíduo é idêntico;
A alternativa que consegue o maior número de votos é vencedora.
Período anterior ao de votação
“Qualquer membro que percebe um conjunto de alternativas, pelo menos uma das quais considera preferível a qualquer uma das alternativas na ocasião apresentadas, pode inseri-la(s) entre as apresentadas à votação.” Ou seja, na democracia há abertura para todos sugerirem o que vai ser ponderado;
Todos devem possuir informações idênticas sobre as alternativas.
Período posterior ao de votação
As alternativas (líderes ou políticas) que tiveram o maior número de votos substituem quaisquer alternativas (líderes ou políticas) que receberam um número menor;
As ordens dos servidores públicos eleitos são executadas.
Entre eleições
Ou que todas as decisões tomadas entre as eleições sejam subordinadas ou executórias das tomadas durante a fase da eleição, isto é, as eleições são em certo sentido controladoras;
Ou que novas decisões tomadas durante o período entre eleições sejam determinadas pelas sete condições precedentes, operando, contudo, sob circunstâncias institucionais muito diferentes;
Ou ambas as coisas.
Observação: Dahl busca “condições que possam ser usadas como limites contra os quais os sucessos no mundo real possam ser realmente medidos” (p. 73), é preciso perceber a utopia das condições apresentadas, o autor mesmo diz “nenhuma organização humana [...] provavelmente satisfaz ou satisfará essas oito condições” (p. 74).
Logo, uma vez que as organizações dificilmente atingiriam “o limite estabelecido por essas oito condições é necessário interpretar cada uma delas como extremidade de um continuum ou escala com a qual qualquer uma das