Resumo: O papel do psicologo juridico em casos de separação judicial
Psicologia jurídica pode ser considerada uma área de atuação relativamente nova, uma vez que as primeiras inserções nesse campo ocorreram em meados da década de 1960 de forma lenta e gradual. Além disso, o trabalho era voluntário e foi somente no ano de 1985 que a profissão tornou-se oficial, com a abertura de concurso público no estado de São Paulo.
O psicólogo jurídico atua fazendo avaliações psicológicas, perícias, orientações, acompanhamento, contribui para políticas preventivas, estuda os efeitos do jurídico sobre a subjetividade do indivíduo, entre outras formas de atuação.
Embora o campo de atuação seja muito amplo a atuação do psicólogo especificamente nas varas de família, são no sentido de resolver conflitos relacionados a processos de guarda, adoção, interdição, separação/divórcio e destituição do pátrio poder.
Nos processos de separação/divórcio, a atuação do psicólogo se dá em casos de litígio, ou seja, quando as partes envolvidas não conseguem entrar em acordo para que a separação se consume. Em tais situações, o psicólogo atua como mediador ou, quando o juiz não considerar viável a mediação, pode solicitar ao psicólogo uma avaliação de uma das partes ou do casal. Ele pode também, investigar os motivos que levaram o casal ao litígio, bem como os conflitos subjacentes que impedem o acordo. Conforme o caso, o psicólogo pode ainda perceber a necessidade de encaminhar uma das partes (ou ambas) para tratamento psiquiátrico ou psicológico,
A Psicologia, como ciência do comportamento humano, busca compreender os elementos e aspectos emocionas de cada pessoa e da dinâmica familiar e a partir dai encontrar uma resolução adequada as necessidades daquela família, que muitas vezes passam despercebidas nos litígios judiciais.
Nas varas de família, o psicólogo pode atuar na perícia psicológica e _ onde busca a compreensão da dinâmica familiar e da comunicação existente entre os indivíduos