Resumo "O enfermeiro"

O conto “O enfermeiro”, de Machado de Assis, narra a história de Procópio José Gomes Valongo, um homem de quarenta e dois anos que tinha como ocupação copiar estudos de teologia de um padre, até o momento que esse padre recebe uma carta de um vigário do interior perguntando-lhe se conhecia alguém que quisesse ser enfermeiro do coronel Felisberto. O sacerdote então falou com Procópio que aceitou de imediato. Logo ao chegar à vila, Procópio foi avisado que o coronel era uma pessoa difícil de lidar e que nem mesmo seus amigos o suportavam. Sem medo, porém cauteloso e seguindo as dicas do vigário, o enfermeiro seguiu para a casa do coronel. Ao chegar, o doente não o recebeu mal, disse-lhe que seus antigos enfermeiros não prestavam, proferiu mais algumas reclamações e no final da conversa disse ao vigário que aquele era o enfermeiro mais simpático que já tivera. Após sete ótimos dias de convivência, a mesma se tornou insuportável. Felisberto se mostrou não apenas mal humorado, como também maléfico, gostava da dor e da humilhação dos outros. Assim sendo, passadas doze semanas Procópio já estava decidido a ir embora e só esperava a oportunidade, o que não demorou a acontecer. Contudo, o coronel pediu-lhe que ficasse, dizendo que não faltava muito para morrer e que fazia questão da sua presença no enterro. O tempo foi passando, os insultos pioraram e a única coisa que o fazia permanecer ali era o pedido do vigário.
Isolado e totalmente alienado em relação ao que acontecia no mundo, Procópio resolveu que iria voltar à Corte mesmo que isso resultasse em uma briga com o pároco. Ele só esperava a primeira ocasião, o que se acreditava não demorar, pois Felisberto estava cada dia pior, havia feito seu testamento e os momentos de calmaria se tornavam mais escassos. A antipatia de permanecer ali estava ainda maior e com isso o enfermeiro concedeu um mês para que o vigário encontrasse um suplente.
Porém, nesse meio tempo o coronel teve um ataque de fúria e somente horas