Resumo - O Caso dos Exploradores de Cavernas

O livro trata do caso chamado de O Caso dos Exploradores de Cavernas que, propositalmente se passa nos anos de 4300, muito distante da nossa realidade justamente para que se afaste qualquer possibilidade de analogia à qualquer caso concreto que possamos imaginar. Nele se trata a discussão na Suprema Corte acerca da culpabilidade de quatro homens que, à beira da morte, presos em uma caverna que se puseram a explorar juntamente com um quinto integrante do grupo, chamado Roger Whetmore, por mais de trinta dias, mataram este último, escolhido por sorteio, para saciarem a sua fome comendo a sua carne, garantindo assim a sua sobrevivência até que a grandiosa operação de resgate pudesse obter êxito em tirá-los daquela situação.
Ao narrarem os fatos, após terem sido submetidos a reabilitação física e psicológica, os quatro sobreviventes acrescentaram que Roger Whetmore, que era o porta-voz do grupo enquanto estes mantinham contato por rádio com as equipes de resgate e que foi quem, inicialmente, cogitou a possibilidade de realizar o sorteio, depois de ter conversado com médicos e outros representantes da sociedade, tendo ele participado também na decisão dos meios e regras que seguiriam, posteriormente desistiu de levar o plano a diante, sendo, no entanto, vencido pelos demais que já haviam se conformado com a triste possibilidade de serem sorteados e sacrificados para a sobrevivência dos demais. Procederam o sorteio utilizando-se de um par de dados e, ao chegar a vez do Sr. Roger jogar, este foi substituído por um outro membro e, em virtude das regras previamente estabelecidas, definiu que este seria o membro sacrificado.
Os quatro sobreviventes foram indiciados pelo assassinato do Sr. Roger Whetmore. Em seu julgamento, diante da complexidade dos fatos e sendo o porta-voz do júri um advogado, foi solicitado um veredicto especial ao juiz que, ao acatar as provas acabou por considera-los culpados e, consequentemente, sentencia-los a morte por enforcamento. Por outro lado,