Resumo: o campo e a abordagem antropológicos
RESUMO
(O Campo e a Abordagem Antropológicos)
JOÃO PESSOA/PB
2013
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. Brasiliense, 9ª Ed. São Paulo, 1996.
O homem, desde o início de sua existência, sempre questionou sobre si. A reflexão do homem sobre ele mesmo e a criação de um saber são antigos, porém a ciência que os estuda, a antropologia, é um projeto recente, por volta do século XVIII, quando pela primeira vez se pensou em ir a fundo nas questões que envolviam o ser humano . O que antes era um pensamento filosófico e teológico passou a ser visto cientificamente, porém não havia como existir um estudo complexo sobre os conceitos de homem se as regiões da humanidade eram praticamente inexploradas.
As primeiras sociedades a serem estudadas foram àquelas consideradas exóticas e qualificadas como “simples”, que com o passar do tempo foram sumindo. A antropologia encontra-se então, diante de uma crise de identidade restando-lhe apenas três saídas: aceitar o seu fim e se voltar para outras ciências humanas; sair em busca de novas áreas de investigação; e especializar sua prática através de uma abordagem epistemológica.
Sobre a terceira e última via citada anteriormente, aborda-se o estudo do homem por inteiro, em todas as sociedades, de todos os modos e em todas as épocas. Através dessas ideias traçam-se cinco áreas distintas que servem de ajuda nos estudos relacionados ao homem: antropologia biológica, antropologia pré-histórica, antropologia lingüística, antropologia psicológica e antropologia cultural e social (ou etnologia). Durante esse estudo é possível reconhecer a vasta diversidade e as várias culturas que geram “estranhamento”, fenômeno referente à perplexidade diante do choque de culturas que nos leva a uma mudança no modo de se enxergar. O fenômeno do estranhamento leva o antropólogo a praticar a alteridade, ou seja, utilizar-se de um olhar antropológico e colocar-se no lugar do outro.
Por fim, no campo das