Resumo E Referencias
“Um antropólogo em Marte”, de Oliver Sacks
Este texto perpassa a história do autismo, destacando suas causas, as quais podem ser biológicas ou adquiridas. Em PRODÍGIOS, Sacks descreve casos de pessoas com habilidades surpreendentes, porém carentes da capacidade de interagir e relacionarse com outras pessoas. Todos esses casos que obteve acesso, foram através de suas cartas ou contato direto. É relatado o caso de Tom que, por ser filho de um escravo negro, foi vendido a um coronel. Tom apresentou um enorme interesse por sons. Sem receber qualquer tipo de educação para artes, começou muito cedo a tocar piano, e mesmo com sua deficiência visual era capaz de reproduzir as mais belas e difíceis melodias, as quais eram aprendidas apenas por ouvílas. Observouse dados recolhidos em 19 de maio de 1962 no jornal Observer de
Fayettevile, que continha uma carta de um correspondente acampado no Camp
Mangum, e também um livro de Édouard Séguin (Idiocy and its treatment by the psychological method, 1866) um conhecido médico francês. Nele haviam muitas descrições perspicazes de indivíduos denominados posteriormente como idiots savants. Dado o talento, sua fama progrediu em crescimento, e já aos onze anos de idade tocou para o presidente Buchanan na Casa Branca. Um de seus feitos mais notáveis foi a execução de três peças musicais de uma só vez (“Fisher’s hornpipe” com uma mão, “Yankee doodle” com a outra e o canto de “Dixie”). Sua forma de comportarse quando escutava músicas ou tocava piano eram características do autismo, que naquela época não era uma palavra, sequer um conceito, surgindo apenas nos anos
quarenta de nosso século por Leio Kanner (de Baltimore) e Hans Asperger (de
Viena), que fizeram suas investigações de forma independente. Ambos concordaram