Resumo “ENTRE O LUGAR COMO REFERÊNCIA CULTURAL E AS INTERVENÇÕES NO ESPAÇO URBANO: UM ESTUDO NO SÍTIO URBANO HISTÓRICO DE PORTO NACIONAL-TO.”

“ENTRE O LUGAR COMO REFERÊNCIA CULTURAL E AS INTERVENÇÕES NO ESPAÇO URBANO: UM ESTUDO NO SÍTIO URBANO HISTÓRICO DE PORTO NACIONAL-TO.”

Estudos ligados ao patrimônio cultural apontam a coexistência de duas tendências ligadas à preservação e gestão: busca pelo progresso e enobrecimento das áreas urbanas e o desprezo das referencias culturais inseridas no espaço urbano.
O patrimônio cultural esta comprometido a um modelo que desconsidera a cidade como fonte de conhecimento causando conflito entre diversos atores sociais ligados aos processos de restauração do patrimônio e o papel desempenhado pelo poder publico. Diante disso existe o desaparecimento das referencias culturais do centro histórico como LUGAR, incentivando uma apropriação do patrimônio voltado para o mercado de consumo, desprezando os processos de conhecimento e valor documental que o sitio histórico proporcionou ao longo dos tempos.
O presente artigo propõe uma reflexão sobre determinados conceitos e categorias contraditórias as tendências anteriormente apontadas, pois buscam colocar o patrimônio cultural como protagonista servindo como eixos direcionadores das intervenções em sítios urbanos históricos, e tem como foco o SITIO URBANO DE PORTO NACIONAL.
As intervenções realizadas nesse espaço em 2001 pela prefeitura e iniciativa privada foram contrarias a vontade da população local que protestaram de forma intensa, mesmo assim as intervenções desprezaram o processo de evolução da cidade e parte da arquitetura vernacular existentes bem como os elementos naturais necessários para a compreensão do sitio urbano.
Lidamos hoje com modelos de intervenção urbana que não consideram as especificidades locais, e depende do nosso posicionamento como arquitetos e urbanistas a concepção e execução de projetos que contrariem esse modelos ou qualquer resultado disso.
O conceito de patrimônio cultural urbano ate 1970 era de que o tratamento das cidades como patrimônio não seria levada em consideração sua