Resumo a publicidade como possibilidade - de ricardo zagallo camargo
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A publicidade como fábula – a defesa neoliberal Baseada na teoria do neoliberalismo, em que o homem é um indivíduo responsável por si, a publicidade, que é alvo de críticas como: induzir ao consumismo e ofender os valores morais que veicula, se defende pelo escudo do discurso de Jerry Kirkpatrick, autor do livro Em defesa da propaganda: “A propaganda não é coercitiva porque obtém o consentimento voluntário do indivíduo para comprar o produto”. Para o autor, a publicidade soma como um acelerador ao progresso humano, por encorajar o desenvolvimento de novos produtos e provocar a aceitação ou rejeição de outros. Essas últimas influenciariam a produção da consciência do consumidor, pois cada vez menos a propagandas são enganosas. Em termos econômicos, a publicidade também é capaz de baixar os preços, reduzir a ignorância do consumidor e do monopólio através do corte de preços do varejo causado pela competição e concorrência. Em sua isenção social, a propaganda inserida na sociedade autoritária de hoje sinaliza a liberdade – e não a manipulação - do homem, porque mesmo sendo persuasiva, a escolha permanece na ação de quem a recebe.
A publicidade diante da perversidade A proposta desse tópico nos convida a pensar o papel da publicidade com uma postura mais crítica e responsável pelas consequências do que sua causa sua aplicação. Como levaríamos a sério campanhas que enfatizam as fórmulas prontas e desgastadas que reforçam os valores competitivos? O artigo pede que levemos em conta outro jeito de fazer propaganda - preocupada com a conscientização, a integração com a cultura e o papel educativo no espaço que toma.
Responsabilidade social – papel anti-hegemônico da publicidade “Os meios de comunicação são ‘extensões do homem’, formando um ambiente criado pelo homem que é sua segunda natureza e forma o próprio homem ao moldar seus padrões de percepção do mundo e de si próprio”. Nesse parágrafo é McLuhan quem sugere que pela palavra o homem modifica o lugar que vive