Resumo: A internet e a nova revolução na comunicação mundial

Resumo

De acordo com a autora, Raquel da Cunha Recuero, em seu artigo “A internet e a nova revolução na comunicação mundial” a primeira grande revolução na comunicação aconteceu quando o homem desenvolveu a linguagem. A evolução de ter essa linguagem codificada em signos e alfabetos trouxe junto a possibilidade de transferir o conhecimento através das gerações o que causou grande impacto na história. Com a escrita veio o fim da Pré-História gerando assim o início de uma nova era. Com a chegada da internet, surge uma nova revolução, de importância comparável a invenção da escrita.
A internet é considerada o meio de comunicação mais completo já concebido pela tecnologia humana, uma vez que reúne interatividade e massividade. A autora considera o pensamento de McLuhan que sugere que os meios de comunicação atuam como extensões das capacidades humanas, logo a internet proporciona a extensão de várias dessas capacidades naturais permitindo que vejamos as coisas que não podemos ver e ainda que possamos interagir com as mesmas. Desse modo, cada indivíduo se torna emissor e receptor simultaneamente na Rede. A geografia é deixada em segundo plano já que a comunicação permite que as pessoas se aproximem e no ciberespaço não há distância.
Como desenvolver relações sociais é uma das necessidades essenciais para os humanos, surge na Internet o papel de estabelecer laços sociais modificando o conceito que tínhamos de comunidade e interação. Para que as pessoas criem vínculos, basta que haja um interesse em comum entre elas, e estes vínculos estão além de limitações físicas ou geográficas.
Há ainda quem cogite a ideia de ver na Internet um futuro democrático para a humanidade, sob esta perspectiva Raquel da Cunha resgata o pensamento de alguns teóricos que defendem a visão da Internet como o início de uma nova política onde a técnica comanda tudo e todos. Em contraposição a este pensamento, é apresentada também a teoria de que por ser um instrumento capitalista, a Rede