Resumo A Incerteza das Verdades Científicas

A Incerteza das Verdades Científicas

Um dos objetivos das ciências é produzir verdades, mas a ciência já passa a acreditar que o conhecimento pode ser circunstancial e limitado. Sempre haverá pretextos para discussão de teorias, não há lugar para certezas. O homem, de alguma maneira, sempre procurou explicar o universo que o cerca. A filosofia junto a ciência tiveram a intensão de separar as ideias míticas ou fantasiosas, e encontrar verdades universais e desinteressadas por meio da razão. O conhecimento filosófico surge negando o senso comum, escorado na autoridade da razão, mostra propensão a desqualificar o “ver”, baseado nos sentidos, que se dá de modo racional. A busca pelo conhecimento verdadeiro e correto, parte da avaliação que as aparências enganam, de que os sentidos nem sempre são confiáveis e de que a forma mítica de pensar está fadado a produzir pseudoexplicações. Na figura de Galileu, retrata-se que a ciência moderna enfrentou muita resistência para fazer valer alguns de seus resultados. Com Francis Bacon, a era moderna passa a privilegiar a busca de um tipo de saber capaz de proporcionar ao homem controle por meio, por exemplo, de predicações sobre o que investiga. Quando passa a ser investigado como habitada por forças invisíveis, em muitos casos ameaçadores, a natureza começa a exigir um conhecimento capaz não só de explicar seus fenômenos, mas também de controla-los. Com a ciência moderna acaba com a necessidade de invocar forças ocultas e resoluções divinas. Karl Popper (1902-1994) um autor representativo não só pela influência que exerceu, mas também por adotar posições que podem ser situados a meio caminho entre o justificacionismo e o relativismo. Popper propõe uma teoria do conhecimento que se pretende distanciar tanto da visão de que se pode chegar ao conhecimento comprovado de uma vez por todas quanto da tese da que todo conteúdo explicativo, até mesmo o científico, é reativo a contextos, situações, épocas, forças sociais, etc. Propper