resumo a era dos direitos
1) A teoria política do Alfa e Ômega é o problema do poder, como poder adquirido, como é conservado e perdido, exercido, defendido, como é possível se defender contra ele. Mas existem dois tipos de pontos de vista diferentes considerados sobre esse problema: ex parte ex principis ou ex parte populis. Para indicar os dois símbolos Maquiavel ou Rousseau, temos a teoria da razão de Estado ou a teoria dos direitos naturais e o constitucionalismo.
A teoria da razão do Estado – potência de Ranke a Meinecke, temos Weber com a teoria de soberania popular, teoria do inevitável domínio de ditadura. Já de Marx a Lanin o primiro ponto de vista é de quem se posiciona como conselheiro do príncipe ou finge ser seu posta voz de interesses nacionais, falando em nome do Estado presente, já no segundo ponto de vista é quem se coloca como defensor do povo, seja ela concebida como uma nação oprimida ou classe explorada, é quem fala em nome do anti-Estado.
Toda a história política deve ser discutida como, o primeiro no dever da obediência e como o segundo no direito a resistência ou revolução.
Essa premissa serve apenas para nos situar no discurso, como no ponto de vista a qual colocamos quando abordamos o tema: resistência e opressão.
O problema da resistência á opressão voltou a se tornar atual graças á imprevista explosão do movimento de “contestação”
Georges Lavau em um artigo recente faz um exame do fenômeno da contestação, buscando traços, particularidades da revolução, não tocando na diferença entre contestação e resistência, questão a qual merece estudos, pois quanto a contestação quanto a resistência pertencendo as forma de oposição extralegal (modo como é exercida) e deslegitimadora (com relação ao objetivo final).
O contrário da resistência é a obediência, o contrário da contestação é a aceitação. Na diferença entre a obediência a uma norma ou ordenamento, é uma atitude passiva, e uma aceitação a uma norma ou ordenamento é uma atitude