RESUMO "A CIDADE ANTIGA
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RESUMO "A CIDADE ANTIGA"
1) Crenças a respeito da alma e da morte:
Desde os tempos mais remotos podemos reconhecer as ideias do homem sobre a natureza da alma e os mistérios da morte, no livro, que em especial trata das raças indo-europeias, podemos ver que antes mesmo dos primeiros filósofos já se tinha a ideia de uma segunda existência, uma existência pós-morte, assim, a morte não era vista como o fim do ser, mas sim como a transformação do ser.
Para os gregos e romanos, essa existência pós-morte se daria junto dos homens, na própria terra, continuando a alma eternamente ligada ao seu corpo, trazendo a obra relatos autênticos e deveras antigos acerca de rituais fúnebres, que nos auxilia no entender das crenças.
Pelos relatos observamos que a crença de que a alma permanecia ligada ao corpo e que a pessoa teria uma vida pós-morte era tão forte que vários objetos eram enterrados com o morto, comida lhe era dada, e sacrifícios para ele eram feitos.
De tal crença, surgiu a necessidade do sepultamento, pois passou-se a acreditar que a alma sem uma sepultura seria perversa, desgraçada e atormentaria os vivos na terra, causando diversas catástrofes e doenças, e que só com o sepultamento se conseguiria a felicidade eterna, assim, não somente se enterrava o morto, mas o sepultavam observando alguns ritos fúnebres. Naquele tempo, temia-se mais a ausência de uma sepultura depois de morto do que a própria morte, pois a ausência de uma sepultura tornaria a eternidade desgraçada e horrível.
2) O culto dos mortos:
As crenças antigas criaram no passar do tempo algumas regras, como dar alimento aos mortos. O que estabeleceu uma gigantesca religião da morte com seus dogmas e rituais, que duraram um período razoável, desaparecendo somente com o Cristianismo.
Como o morto era considerado uma criatura sagrada, os antigos o veneravam como se Deus fosse, as sepulturas passaram a assemelhar-se aos