O conto se passa em Paris, no outono do ano 18... . Auguste Dupin mora na Rua Dunôt, nº 03 - Fauborg, Saint-German com um amigo (narrador da história). Certo dia entra em sua residência o delegado da polícia parisiense, Monsenhor G., em busca de conselhos para solucionar o roubo de uma carta. O delegado já fez todas as buscas sugeridas pelo detetive que então revela não ter mais conselhos para dar-lhe. Conta que a carta fora roubada pelo Ministro D., de dentro dos aposentos reais e descreve minuciosamente o aspecto externo e interno da carta. Cerca de um mês depois, o delegado volta a fazer outra visita, deprimido, por não conseguir desvendar o crime e diz a Dupin que pagaria cinqüenta mil francos a quem o ajudasse a solucionar o caso. Dupin, surpreendendo a todos, pede que ele preencha o cheque e lhe entrega a carta. Após a partida do delegado, Dupin entrou em algumas explicações. Como o delegado subestimou o Ministro por ser um poeta, não considerando que era também um matemático, poderia agir com simplicidade, então, foi visitá-lo, sendo que já conhecia o Ministro no passado. Enquanto conversavam, observou um porta-cartas pendurado no meio da lareira, com um documento que reconhecera ser a carta procurada. Reconheceu pelo selo, pois seu aspecto tinha sido disfarçado. Ao sair do apartamento esqueceu de propósito sua tabaqueira com a intenção de voltar no outro dia. Quando retornou a casa do Ministro com a desculpa de recuperar sua tabaqueira, havia feito uma cópia exata da carta e já havia combinado com um amigo para fazer uma distração na rua. Quando o Ministro chega à janela para observar o que se passa, Dupin troca a carta e na cópia coloca uma frase que remete a uma vingança por uma peça que o Ministro lhe pregara em