Resumo unificação alemã
Para que isso fosse possível, o governo prussiano realizou inicialmente um amplo acordo de cooperação econômica entre os vários Estados Germânicos. Conhecido como Zollverein, essa política de cooperação econômica foi marcada pelo isolamento do Império Austríaco e o gradual fortalecimento das atividades comerciais e da indústria entre os demais governos alemães. Nesse contexto, a Prússia reunia condições para firmar oposição contra a antiga hegemonia austríaca.
No ano de 1861, a Prússia deu outro importante passo para a unificação quando o kaiser Guilherme I convidou Otto Von Bismarck para compor seu ministério. Apesar de não ter vínculos com a burguesia industrial, esse político era favorável ao processo de unificação dos Estados alemães. Dessa forma, Bismarck tomou medidas a fim de preparar os prussianos para uma vindoura série de conflitos militares que facilitariam a tão desejada unificação.
A primeira dessas guerras aconteceu contra a Dinamarca, que exercia domínio político sobre os ducados germânicos Schleswig e Holstein. Nesse conflito, Bismarck buscou o apoio militar dos austríacos em troca de compensações territoriais. Contudo, após vencer os dinamarqueses, o governo prussiano recusou propositalmente a ceder parte dos territórios conquistados à Áustria. Dessa forma, uma nova luta pela unificação seria justificada.
No ano de 1866, o moderno exército prussiano invadiu e devastou os territórios austríacos na Guerra das Sete Semanas. Por meio desta significativa conquista, os prussianos exerceram papel central na chamada Confederação Germânica do