A vida em sociedade traz benefícios ao homem, mas limita sua liberdade. Faz-se por isso vários questionamentos por que o homem continua a viver em sociedade. Temos como resposta para tais questionamentos a ideia da Origem Natural da Sociedade, defendida inicialmente por Aristóteles “O homem é naturalmente um animal político”, logo depois por pensadores como Cicero Teles, Santo Tomás de Aquino e Ranelletti, reafirmando a existência de fatores naturais determinando que o homem procure permanentemente associação com os outros homens, como forma normal de vida. Opondo-se aos Naturalistas, temos aqueles que acreditam que o surgimento da sociedade é a partir de um acordo mútuo, ou seja, um contrato hipotético entre homens, por isso denominados Contratualistas. O ponto comum entre eles é a negativa da Sociedade Natural, e afirmam que só a vontade humana justifica o surgimento da sociedade. Os pensadores que defendem o Contratualismo são Montesquieu, Rousseau e em destaque Thomas Hobbes, para ele o homem vive inicialmente em “estado de natureza” que é sempre uma ameaça que pesa sobre a sociedade. É neste ponto que interfere a razão humana, levando a celebração do contrato social. Como conclusão predomina atualmente a aceitação que a sociedade é resultante de uma necessidade natural do homem, sem excluir a participação da consciência e vontade humana. Desde a origem do homem na Terra, grupos foram formados para executar uma atividade específica, chegando ao pluralismo social existente hoje. Para obter um relacionamento bom para ambas partes é necessário estabelecer uma caracterização dos elementos da sociedade que são: a) uma finalidade social; b) manifestações de conjunto ordenadas; c) o poder social. A Finalidade Social tem que ser algo de valor para todos, por isso é o bem comum. Um bom conceito de bem comum, verdadeiramente universal, foi formulado pelo Papa João XXIII: “O bem comum consiste no conjunto de todas condições de vida social que consistam e