RESUMO SÍTIOS E VESTÍGIOS PRÉ-HISTÓRICOS NO BRASIL

Este resumo trata de descrever de modo sucinto e conciso os capítulos II e III do livro Arqueologia Brasileira, obra escrita por André Prous.

SÍTIOS E VESTÍGIOS PRÉ-HISTÓRICOS NO BRASIL
O autor introduz a sua fala ressaltando a importância da arqueologia para o pré-historiador, pois para este cientista a arqueologia é o único meio de fazê-lo acessar o passado que não deixou nada escrito, diferentemente do historiador que a trata como uma ciência secundária. Ao adentrar as abordagens sobre vestígios arqueológicos, Prous salienta que neste texto discorrerá sobre as adaptações necessárias das técnicas utilizadas para as realidades locais peculiares do Brasil.
Os vestígios arqueológicos - O autor considera vestígios arqueológicos todos os indícios da presença humana em determinado local, e os subdivide em vestígios diretos e indiretos. Os diretos, são os testemunhos materiais presentes nos níveis arqueológicos podendo ser visíveis (Macro-vestígios) ou não (Micro-vestígios), os mais frequentes encontrados são os de material indestrutível como pedras e cerâmica, mas existem também os vestígios de conservação regular encontrados em condições não excepcionais como carvão de lenha, conchas, ossos, obras rupestres que perduram em condições de pouca oxidação. Ainda há os muito perecíveis como restos de vegetais não queimados e tecidos orgânicos em geral que só resistem em condições especiais. Os vestígios indiretos são objetos ou estruturas ausentes no lugar onde se esperava que existisse, ou que sugerem a existência de outros objetos ou atividades. Estes podem ser vestígios negativos; exemplo, uma ruptura de homogeneidade (cor, textura) cujo negativo ainda é percebido; e também os vestígios sugestivos, como pilões ou mós que indicam coleta de vegetais ou a ausência de esqueleto feminino num cemitério coletivo, indicando traços da sociedade.
Os vestígios de um sítio não aparecem isoladamente, mas de modo estrutural, assim uma estrutura arqueológica é um conjunto