RESUMO SUMMERSON
A arquitetura clássica tem suas raízes na Antiguidade, no universo da Grécia e de Roma. Livro trata da natureza e uso da linguagem clássica da arquitetura.
“Definindo” classicismo: • Um edifício clássico é aquele cujos elementos decorativos derivam direta ou indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo antigo, ou mundo “clássico”. Esses elementos são facilmente reconhecíveis, como, por exemplo, os cincos tipos padronizados de colunas que são empregados de modo padronizado, os tratamentos padronizados de aberturas e frontões, ou, ainda, as séries padronizadas de ornamentos que são empregadas nos edifícios clássicos.
O objetivo da arquitetura clássica sempre foi alcançar uma harmonia inteligível entre as partes. A harmonia em uma estrutura, assim como na música, é alcançada por meio da proporção, ou seja, de forma que as proporções de todas as partes de um edifício sejam funções aritméticas e estejam relacionadas entre si. A finalidade da proporção é estabelecer harmonia em uma estrutura – uma harmonia que se torna inteligível. A arquitetura clássica é reconhecível como tal apenas quando contém alguma alusão, ainda que vaga, às “ordens” da Antiguidade. Alguns edifícios modernos são clássicos desse modo, ou seja, foram concebidos em materiais modernos mas com espírito clássico e considerados clássicos apenas pela presença de traços mínimos.
Primeiramente, o que são as ordens: • Uma “ordem” consiste na unidade “coluna-superestrutura” que compõe a colunata de um templo. Não precisa ter pedestal e precisa ter um entablamento, e a cornija representa os beirais do telhado.
Quais são as ordens:
Dórica: a ordem dórica grega e romana têm a mesma origem grega, mas desenvolveram-se de modos diferentes. Possuem em comum: 1, tríglifos (extremidades de vigas apoiadas na arquitrave) no friso, mútulos (extremidades dos balanços que se projetam para suportar os beirais por onde as águas da chuva escoam) e gotas (cavilhas de madeira) no