resumo sociedade de controle
DEPARTAMENTO CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIAS
CAMPUS XVI- IRECÊ
COMPONENTE CURRICULAR: LEITURA E PRODUÇÃO DO TEXTO
PROFESSOR: JOABSON FIGUEIREDO
ALUNA: ENIÊ MIRANDA SATELES PEREIRA
POST-SCRIPTUM SOBRE AS SOCIEDADES DE CONTROLE
No texto Sociedades de controle de Deleuze, ele afirma já pelo título que vivemos numa sociedade de controle, cada uma com suas próprias leis e cita Foucault para mostrar que a família, a escola, o quartel, a fábrica, o hospital e a prisão são os principais espaços fechados de controle das sociedades. Deleuze diz que “as sociedades de controle estão substituindo as sociedades disciplinares.” Escola, igreja, prisão, família, as autoridades governamentais procura o tempo todo reformá-las e mudá-las, mas tudo isso é em vão. Não existe uma forma de controle mais dura ou menos cruel que outra cada uma tem suas peculiaridades. Cada uma tem sua forma de liberdade ou de submissão. Mesmo que os espaços sejam os mais variados possíveis, eles são independentes, mas inseparáveis, um existe correlacionado com o outro. Os confinamentos são moldes. Com relação às empresas, o que deixa isso claro são os salários, quanto mais se trabalha menos se ganha, é um ponto de equilíbrio irônico, mas real. As empresas introduzem o tempo inteiro uma rivalidade proposital entre seus “empregados” para que os melhores conquistem os melhores salários, é o chamado “salário por mérito.” A linguagem do controle é feita de cifras (reduzida). Os indivíduos tornaram-se mais divisíveis do que individuais, e as massas tornaram-se amostras, dados mercados, bancos. É o dinheiro, o valor material que melhor manifesta e valoriza a divisão entre as sociedades. Deleuze define também ironicamente a classificação de dois animais para cada tipo de sociedade, a toupeira para os meios de confinamento e a serpente para as sociedades de controle. Do mesmo modo determina as máquinas que melhor traduzem cada sociedade. As antigas sociedades de