1. Psicanálise Sigmund Freud, um médico vienense especializado em Psiquiatria, criou a Psicanálise através dos processos misteriosos do psiquismo. A criação de Freud refere-se a uma teoria, um método de investigação e uma prática profissional. Como teoria, a Psicanálise tem como característica um conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. Como método de investigação, caracteriza-se pela interpretação dos significados ocultos das ações, falas ou produções imaginarias (sonhos, associações livres etc). Como prática profissional, refere-se à forma de tratamento (análise) que busca o autoconhecimento ou a cura. No final de sua residência médica, Freud estudou em Paris e trabalhou com Jean Carchot, um psiquiatra francês que usava da técnica de hipnose para tratar seus pacientes e logo, Freud também passou a usar a sugestão hipnótica como instrumento de trabalho. Teve uma paciente que lhe permitiu desenvolver com Breuer o método catártico: tratamento que possibilita a liberação de afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressas nos na ocasião da vivencia desagradável ou dolorosa, eliminando assim todo e qualquer sintoma psicossomático. Ao estudar o esquecimento de fatos das vidas de seus pacientes, Freud designou o nome “resistência” à força psíquica que impedia algo a tornar-se consciente e “repressão”, o processo que encobria algum pensamento ou ideia. Ambos os processos psíquicos localizam-se no inconsciente. Então, Freud definiu as estruturas do aparelho psíquico: o inconsciente (conjunto dos conteúdos não presentes no campo atual da consciência), o pré-consciente (sistema em que permanecem os conteúdos acessíveis à consciência) e consciente (sistema que recebe, ao mesmo tempo, informações do mundo exterior e interior). No consciente, destacam-se a percepção, a atenção e o raciocínio. Em suas investigações, também descobriu que a maior parte de pensamentos e desejos reprimidos