Resumo Sicko
No dia 29 de abril assistimos ao documentário Sicko do cineasta, produtor e diretor, Michael Moore. Produzido em 2007 nos Estados Unidos da América (EUA), descreve situações reais da população norte americana dependente do Sistema de Saúde em vigor. O documentário aborda a questão do lucro absurdo das seguradoras em cima dos planos de saúde e a pouca (ou nenhuma) cobertura realizada à maior parte da população dos EUA que pagam pelo serviço. Por mais que o cidadão esteja em dia com o pagamento, não possuem direito a remédios mais caros, exames mais complexos e cirurgias. O mais impactante: os motivos das negações apresentados pelas seguradoras são infundados, injustos e preconceituosos. Edgar Kaiser, dono de uma das maiores companhias de saúde dos EUA, enriqueceu à custa dos segurados americanos. O fato de Kaiser ter adquirido uma fortuna milionária desta forma despertou o interesse do presidente Richard Nixon que implantou o modelo, consolidando o péssimo sistema de saúde no país. Além disso, a implantação desse modelo foi responsável por deixar descoberta uma parcela significativa da população: 37 milhões de norte-americanos. Isso pois eles faziam parte de famílias menos favorecidas que não possuíam renda suficiente para pagar algum plano de saúde. Quando Bill Clinton assumiu a presidência, sua esposa, Hillary Clinton, anunciou uma reforma nacional da saúde. Entretanto, a oposição a ideia de Clinton – os beneficiados dos lucros exorbitantes arrecadados pelos planos de saúde – promoveram campanhas disseminando a ideia de Hillary como comunista. A aversão norte americana ao comunismo foi suficiente para derrubar a proposta da reforma nacional da saúde. As companhias em Seguro de Saúde dobraram ou triplicaram suas ações e passaram a destinar parte dos seus lucros a membros do governo, visando manter o sistema de saúde baseado em seguros. E, contraditoriamente a seus ideais passados, Hillary Clinton foi a segunda senadora a receber mais dinheiro da