Globalização, Capitalismo E revolução Industrial no Brasil
Em nome da economia global implantou-se, com o auxilio da mídia, o espírito de convencimento onde uma boa quantidade do povo brasileiro foi convencido de que a produção importada é superior a produção nacional. E para que a produção internacional entrasse no Brasil, tiveram que ser aberta as fronteiras de mercado, ou seja, poucas palavras é possível dizer que a sociedade global imposta pela política Neoliberal quebrou barreiras e distancias tanto no âmbito geográfico, social, cultural, político, econômico e educacional.
Durante quase um século, de 1.900 a 1.980, o Brasil foi o país que apresentou uma das melhores taxas de crescimento de PIB do mundo. Mesmo com todo esse crescimento, com todo avanço verificado na tecnologia e na ciência, nosso País não conseguiu erradicar alguns males que nos caracterizam de forma negativa; muito pelo contrário: o que o país conseguiu foi sim criar um verdadeiro paradoxo estrutural: crescemos economicamente, decrescemos socialmente. Concentrou-se muito a renda, mas sua distribuição foi precária. Criaram-se “bolsões de pobreza” aumentando a massa de excluídos.
O capitalismo no Brasil começou nos anos 50 com o Presidente Juscelino Kubitschek, famoso pelo incentivo à indústria automobilística, à abertura de estradas e pela criação de Brasília.
A década de 60 começou com sérios problemas políticos: a renúncia de Jânio Quadros em 1961, a posse do vice-presidente João Goulart, discussões em torno de presidencialismo ou parlamentarismo. Esses fatos ocasionaram um declínio no crescimento econômico e industrial.
Posteriormente, nos anos 70, os governos militares ficaram infames por praticar uma agenda desenvolvimentista no país em moldes autoritários, com investimentos em infraestrutura há muito necessários, porém sem participação e principalmente fiscalização dos diversos setores sociais.
O ajuste das contas públicas pós-Plano Real, e a adoção de medidas tanto políticas