Resumo schweller
Perspectiva - Fuccile e Rezende
• Introdução
Autores mencionam que na análise da defesa e segurança internacional, a teoria dos
CRS causou grande impacto a partir do momento em que incluiu uma análise a nível regional. O conceito de Buzan e Waever tornou-se desatualizado para caracterizar a região, pois esta não apresente um CRS padrão: apresenta modelo centrado, mas NÃO É
POTÊNCIA GLOBAL!
• Papel protagonista do Brasil
Hipótese: Pelo fato de ser unipolar na região e pelo papel protagonista dos EUA a nível global (ainda que instável), O BRASIL TEM PAPEL DE UNIFICAR/CENTRALIZAR
DOIS SUBCOMPLEXOS DOS CRS DA AMÉRICA DO SUL:
1. Norte-andino
2. Cone Sul
Fortes indícios que a classificação do CRS da Am. Sul é centrado com potência unipolar
(não-global). Sendo este, o primeiro caso empírico deste tipo de CRS.
• Teoria dos Complexos Regionais de Segurança
Desenvolvida pela Escola de Copenhague, aprofundada por Buzan e Waever: relaciona problemas de segurança com suas respectivas regiões, mas considera a influência da polaridade do Sistema Internacional (ou seja, estabelece aqui um diálogo com o
Realismo Ofensivo e com o Construtivismo).
Aspectos Gerais de CRS: meio-termo entre Estado e o Sistema Global.
Segundo Buzan e Waever,
“(...) um conjunto de unidades cujos principais processos de securitização, dessecuritização, ou ambos, são tão interligados que seus problemas de segurança não podem ser razoavelmente analisados ou resolvidos separados uns dos outros.”
Principais elementos que aproximam a Teoria ao Realismo Ofensivo:
1. CRS se organizam em ambiente anárquico. Ou seja, anarquia não é socialmente construída. 2. Estado continua sendo unidade principal das Rel. Internacionais
3. Importância da balança de poder para análise do cenário e percepção de ameaças. Buzan e Waever diferenciam duas formas de estrutura e caráter das CRS: relações de poder e amizade x inimizade