Resumo Rousseau

Síntese de Rousseau
Rousseau é um pensador contratualista, observando o ser humano primeiramente em seu estado de natureza.
Rousseau em suas obras não dá ênfase ao aspecto jurídico do Estado, mas sim ao que sustenta este aspecto, que em sua visão é a esfera social.
Rousseau trabalha com três momentos: estado de natureza, estado de sociedade e contrato social. No estado de natureza Rousseau identifica o ser humano como ele sendo bom por natureza, sendo um ser não sociável e retirando da natureza suas necessidades.
No estado de sociedade é quando, devido ao crescimento populacional, estes grupos acabam se encontrando e assim gerando uma tentativa de se precaver e de marcar o seu território, acaba por querer o que ele acha que vai precisar e não o que realmente precisa. (Para Rousseau isto é a corrupção do ser humano) E nesse ponto ele diz que o estado de natureza passa de ser bom para ser ruim. (Com isso nasce o conceito de propriedade privada, gerando conflitos). No entendimento de Rousseau para amenizar estes conflitos é preciso criar um estado de sociedade.
Este estado de sociedade não é bom para Rousseau, pois o seu objetivo é defender a propriedade privada. E assim gerando desigualdade econômica, pois em uma eventual eleição apenas os ricos teriam condições de se promover e isto faria com que o estado de sociedade perpetuasse a desigualdade socioeconômica, gerando ausência de liberdade, o que é uma contradição com o que diz a lei.
Neste ponto Rousseau sugere um terceiro momento que podemos chamar de contrato social, este deve ser feito por forma de democracia direta. Onde quem cria as leis são os mesmos que cumprem, ou seja, quando o povo está criando as leis se tornam os soberanos e quando estão submetidos a ela são chamados de súditos.
Essa soberania é inalienável, indivisível, infalível e absoluta.
Rousseau diz que no contrato social as leis são criadas com base na vontade geral (fazer o que é certo) e para isso é designado (o legislador) alguém