RESUMO - Relativizando. Autor: Roberto DaMatta, "Digressão: a fábula das 3 raças."
- Diz que vai trazer um exemplo para pensar em como a perspectiva sociológica encontra resistências no cenário social brasileiro (p. 58).
- As doutrinas deterministas sempre lhe tomam a frente.
- “Destas [doutrinas], vale destacar o nosso racismo contido na „fábula das três raças‟ que, do final do século passado [XIX] até os nossos dias, floresceu tanto no campo erudito (das chamadas teorias científicas), quanto no campo popular” (p. 58).
- Diz que esses determinismos, no Brasil, chegam até mesmo aos movimentos sociais.
- “Apresento o caso do „racismo à brasileira‟ como prova desta dificuldade de pensar socialmente o Brasil e ainda como uma tentativa de especular sobre as razões que motivam as relações profundas entre credos científicos supostamente eruditos e divorciados da realidade social e as ideologias vasadas na experiência concreta do dia-a-dia. Observo, então, nesta parte, como o nossos sistema hierarquizado está plenamente de acordo com os determinismos que acabam por apresentar o todo como algo concreto, fornecendo um lugar para cada coisa e colocando, complementarmente, cada coisa em seu lugar” (p. 58-59).
- Parte do senso comum relativamente à Antropologia. Começa rememorando uma experiência corriqueira para o/a profissional da área. [Ler último parágrafo da página 59].
- “A resposta de que somos antropólogos sociais (ou culturais) e que estamos interessados na vida social dos grupos humanos ou, como é o meu caso, em índio de verdade, faz o interlocutor calar-se ou então provoca o enterro do assunto com o comentário de que os índios estão sendo destruídos e perdendo suas terras”. Idéia de que o antropólogo é “mais um desses especialistas em problemas contemporâneos. Não é aquele senhor grisalho e de roupas cáqui que com seus óculos finos e capacete de explorador,