Resumo: PROPÓSITO (Paginas 87 até 103) - Triunfo da Música
“A música é a mais romântica de todas as artes”
O capítulo começa questionando o porquê de compor, tocar e ouvir música. Logo nos vem a seguinte resposta: Por dinheiro, por dinheiro e por prazer após sua resposta ele comenta que isso seria determinado pelo período, pois contexto histórico determina a união dos elementos que constituem a atividade musical. A música não é apenas notas numa pauta ou sons, quando executada. A música ocidental consiste uma interação tríplice entre criadores, intérpretes e público. Alheio a esse fato cada um é um participante crucial. As notas somente deixam a abstração e ganham forma quando músicos as transformam em sons e ouvintes as percebem. Ao escolher cada nota o compositor têm em mente quais instrumentos poderá utilizar o espeço em que a obra será executada e quais tipos de pessoas irão ouvi-la. Tornando assim a música um processo social.
A música apresenta alguns aspectos importantes, seu propósito se manteve o mesmo no decorrer da história. A música que outrora desempenhava a função de redimir e unir o homem com Deus continua a desempenhar essa função nas religiões organizadas. Outra constante foi a recreação e o entretenimento com plateias e inclusão social crescente, coisas que antes eram monopólio do príncipe e agora é uma experiência acessível a todos que tenham ouvido musical.
Mas a principal mudança foi no propósito básico da música: de representar o poder do patrocinador a expressar os sentimentos do músico individual. Esse momento ocorreu por volta de 1800. Até o surgimento de um público anônimo, o patrocinador costumava identificar quem comporia, o que deveria ser composto, para quis instrumentos e qual público. Alguns bons exemplos dessa pratica são Monteverdi e Haydn, que foram muito influenciados ,respectivamente, pelo duque de Mântua e o príncipe Esterházy. Mas o maior exemplo de música imposta pelo patrocinados foi proporcionado pelo projeto de Versalhes de Luís XIV.
Durante seu longo reinado o