Resumo - Processo de autonomização da psicologia no Brasil
No século XIX o Brasil estava em um processo de pleno desenvolvimento econômico, genrando uma expansão do processo de urbanização. A psicologia no final do século adquiriu estatuto de ciência autônoma, acorrendo intenso desenvolvimento da ciência psicológica, no plano teórico e também no plano prático.
Os problemas enfrentados pelo Brasil vieram a agravar-se e a somar com outros, formando assim um terreno fértil para a autonomização teórica e prática do saber interior da psicologia, no qual já haviam se desenvolvido, até então, na area da educação e a medicina. Numa formação social atrasada e dependente em pleno desenvolvimento e na busca da modernidade, a psiologia veio trazer soluções nas áreas da educação, saúde e organização do trabalho.
Capitítulo 1
A psicologia em instituições médicas
As condições médicas se encontrava em um momento tão ruim quanto ao século passado no pais. Então interveções com finalidade de minimizar doenças infecto-contagiosas surgiram. Estas intervenções estavam relacionadas a questão da higiene, abrindo portas para a psicologia e psiquiatria para aplicação de seus conhecimentos por meio da higiene mental, tornando as ligas de higiene mental importantes fontes de produção de pesquisa e práticas relacionadas a psicologia.
Os hospícios e algumas intituições correlatas
O alienismo foi a base para certas produções , partindo depois para a junção com o organicismo. O pensamento psiquiatrico brasileiro era o eclitismo, junção da teoria de regenerescência do organicismo e o alienismo clássico. A regenerescência propunha uma higienização e disciplinarização da sociedade, e também a de uma hierarquia racial, com o negro sendo os mais inferiores e os arianos no topo. O alienismo no século anterior, tinha como projeto profilático a preocupação com a pobreza, a marginalidade social, o crime, e a loucura, e apresentava como solução o