Resumo: Perspectiva para a formação profissional em Educação Física: o SUS como horizonte de atuação
Perspectiva para a formação profissional em Educação Física: o SUS como horizonte de atuação
Introdução
A necessidade de refletir sobre as principais problemáticas a serem enfrentadas por determinada profissão é imprescindível para obter diagnósticos e prognósticos favoráveis para a atividade profissional que se pretende enfocar.
Segundo o texto, tem ocorrido um crescimento na criação de cursos de EF em todo o Brasil, as instituições particulares são as que mais abrem novas licenciaturas e bacharelados. Mas esse crescimento exponencial vem sendo acompanhado de qualidade suficiente para esse tipo de formação universitária? Essa preocupação pode ser situada nas novas perspectivas para o curso de EF no campo de Saúde Coletiva, considerando as novas demandadas de politicas publicas interministerial, que incluem a área nas equipes multidisciplinares do PSF (programa de saúde a família).
Alguns apontamentos para iniciar o debate
Na década de 1990 a EF brasileira foi consolidada como profissão, mas com um sério problema de legitimidade devido a profundas marcas históricas, na qual seu papel no pais sempre esteve ligado à defesa de um nacionalismo que atendia interesses do militarismo e de um estrato populacional privilegiado economicamente, nos sessenta anos atrás, em geral EF sempre esteve alinhada com as ideologias hegemônicas e voltada a projetos conservadores de sociedade.
Contudo a partir de 1980 emergiu um expressão contra hegemônica, através de movimento intelectual no campo da EF produtor de obras criticas, que pôs em xeque o padrão vigente na época fundado no paradigma da aptidão física.
Formação Profissional e intervenção em Educação Física
No início os cursos de EF eram mediados pelos militares, e o objetivo era o fortalecimento do Estado-nação, e foi assim que foram introduzidos os métodos ginásticos no Brasil. A partir de 1940, foram criadas as primeiras licenciaturas. Além das provas de exames