RESUMO - “PARADIGMAS TECNOLÓGICOS E A TEORIA ECONÔMICA DA FIRMA” Conforme citado no resumo do texto, “este artigo analisa a evolução das teorias da firma à luz das mudanças tecnológicas ocorridas em três paradigmas: (i)a revolução industrial britânica, que dominou a economia mundial durante todo o século XIX e foi a base de observação para a elaboração da teoria neoclássica; (ii) o paradigma fordista, que efetivamente deu origem à economia industrial; e (iii) o paradigma das tecnologias da informação, cuja construção teórica está baseado, principalmente nas correntes evolucionistas e neo-institucionalistas.” De acordo com o texto esses três paradigmas citados acima, deram origem as teorias econômicas que estudam o funcinamento das empresas e dos mercados, tendo em vista o contexto histórico, institucional e tecnológico. As teorias servem para estabelecer princípios, afinal as empresas e organizações sofrem sucessivas transformações. Este artigo visa esclarecer como a teoria econômica responde ao processo de inovação tecnológico e organizacional nas firmas de cada paradigma ou cada contexto. A TEORIA NEOCLÁSSICA E A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL BRITÂNICA A teoria neoclássica é vinculada a teoria dos preços e alocação de recursos, ou seja, a empresa busca no mercado fatores de produção que combina para produção de produtos comercializados. Esses fatores de produção são insumos adiquiridos através de bens de capital ou no conhecimento incorpoado pelos trabalhadores, faz se necessário a escolha da técnica mais apropriada para adquirir os insumos necessários no mercado. A teoria neoclássica a partir do século XX começou a tratar as empresas como agente individual e não coletivo, estava mais preocupada com o sistema de preços do que com competição e organização das firmas. O empreendedor é considerado apenas um coordenador de produção. A teoria neoclássica sofreu aperfeiçoamento, porém ainda é critiicada por desconsiderar fatores técnicos e