Resumo Matéria e consciencia
Aluno: Rodrigo Fernandes Teixeira – 71083 Disciplina: História da Psicologia
Resumo: III Matéria e consciência
A matéria, como conceito, permeou todos os sistemas filosóficos da história, sempre foi algo a ser aceito ou descartado dentro de um pensamento, aparecendo de inúmeras formas, sendo rejeitada completamente por idealistas subjetivos e aceita parcialmente no idealismo objetivo. Normalmente, quando aparecia em um sistema filosófico idealista era em torno da possibilidade de ser algo, ou seja, a matéria não estava aí, existia como uma potencia.
Em contraponto com o sistema idealista, existem os materialistas, que possuem inúmeras concepções diferentes da matéria, porém enxergam a mesma de maneira objetiva, como algo existente e que possui uma correlação com a existência do pensamento humano. “Os átomos e o conjunto de substancias que eles formavam foram considerados como matéria até o final do século XIX e começo do século XX. É precisamente essa a concepção da matéria que tinham os materialistas ingleses e franceses, assim como Feurenbach.”
Durante a mudança de século surgiram novas, e muito expressivas, descobertas no ramo científico, o átomo não era mais o menor arranjo de partículas, ele era composto por algo menor ainda, o elétron, que tinha sua estrutura mutável. A partir disso, os idealistas viram a solução e a confirmação do seu sistema, entendendo que a matéria era apenas energia eletromagnética, portanto, não possuía objetividade, porém, é calcado nessas descobertas que o materialismo dialético consolida sua estrutura e confronta o idealismo, retirando a ideia de uma consciência externa a humana. “A matéria é uma categoria filosófica que serve para designar a realidade objetiva dada ao homem por meio de suas sensações, que a copiam, a fotografam, a refletem e que existe independentemente das sensações.” Isso, dito por Lenin, classifica a matéria como algo que é aplicável ao todo, não a alguma